MONARQUIA TRADICIONAL
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 Olivença

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Nuno Cardoso da Silva
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Diogo Ventura
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Diogo Ventura
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MensagemAssunto: Re: Olivença   Olivença - Página 3 EmptySeg 25 Fev - 0:59:10

MAIS O RESULTADO DE UMA INVESTIGAÇÃO HISTÓRICA: UM ALENTEJANO, DE OLIVENÇA,
ARCEBISPO DE GOA: FREI JOÃO VICENTE DA FONSECA (15??-1587)
UM ALENTEJANO, DE
OLIVENÇA, ARCEBISPO DE GOA:
FREI JOÃO VICENTE DA FONSECA (15??-1587)

Não é fácil falar de uma figura da História de que se sabe pouco. Como, tadavia,
foi importante, convém tentar fazer o melhor possível.
Frei João Vicente
da Fonseca, ou simplesmente Frei Vicente da Fonseca, nasceu em Olivença, talvez
entre 1520 e 1540. Pouco se sabe dele até 1578, salvo que veio para Lisboa e que
ingressou na Ordem dos Dominicanos. Graças a um Dominicano actual, Frei José
Carlos ( a quem só se pode agradecer ), sabemos que há em 1575 o seu nome surge
em São Domingos de Benfica, como simples Frade. Em 1578, é Leitor no Colégio da
Rainha, na m,esma freguesia. O peoblema está em saber se se fala da mesma
pessoa, pois o apelido e o nome eram (e são) muito comuns.
Encontramos (
e aqui já há certezas) Frei Domingos dea Fonseca a acompanhar a expedição de D.
Sebastião a Alcácer-Quibir (Marrocos) em 1578, e, claro, damos com ele
prisioneiro. Procurou confortar os companheiros, e sabemos que pregava aos
judeus (presume-se que de Marrocos... ), incitando-os a converterem-se ao
cristianismo. Há quem opine que o fazia por os respeitar, mas há quem defenda
que, pelo contrário, só os respeitava se convertidos.
Em 1581, já estava
de regresso a Portugal, já sob o governo de Filipe II. O seu nome aparece como
pregador régio, embora se possa tratar de um homónimo, talvez um frade de
Benfica. O mesmo nome é dado a um frade em Lisboa em 1582. O mesmo? Outro?

Em 1580, tinha sido nomeado arcebispo de Goa, mas a Bula só é publicada
em 1583, ano em que parte para a Índia, num navio em que navega também um espião
holandês que sobre ele escreverá: Jan Huygen (van Linschoten). Em 1584, convocou
o terceiro concílio provincial, em que abjuraram a sua heresia o bispo siríaco
de Augamales e o nestoriano Max Abraão. A pedido de Vicente da Fonseca, foi
determinado, por carta rágia de 1585, que em Goa se fundasse um Seminário para o
Clero da Índia. Também por essa época foram separadas muitas igrejas do
arcebispado.
Exerceu então, por algum tempo, o governo da Colónia.
Surgiram conflitos de jurisdição, a que não terão sido alheias lutas entre
facções rivais da aristocracia portuguesa local... onde, em abono da verdade,
vários casos de corrupção eram do conhecimento geral. O Arcebispo viu-se
obrigado a embarcar de volta ao Reino, curiosamente com o mesmo holandês com que
viajara para a Índia, mas faleceu na viagem, diante do Sul de África, em 1587,
suspeita-se que envenenado... talvez por se recear que contasse algo incómodo em
Lisboa para certos interesses e certos nobres em Goa.
Estremoz, 24 de
Fevereiro de 2008
Carlos Eduardo da Cruz Luna

Wink
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Diogo Ventura
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MensagemAssunto: Re: Olivença   Olivença - Página 3 EmptyTer 26 Fev - 19:09:00

Grupo dos Amigos de Olivença

www.olivenca.org



Nota Informativa



Vai ser apresentada, no próximo dia 28 de Fevereiro, às 18h30m, no
Palácio das Necessidades (Instituto Diplomático - Ministério dos
Negócios Estrangeiros, Largo do Rilvas, Lisboa), o livro «Olivença e
Juromenha - uma história por contar», da Professora Ana Paula Fitas,
sua tese de Doutoramento.

A apresentação será feita pelo Professor Doutor Armando Marques Guedes e pelo General Loureiro dos Santos.

O tema do livro - a perenidade da Cultura Portuguesa em Olivença
após dois séculos de ocupação espanhola - é de manifesta actualidade, a
que acresce o significado e o relevo políticos da sua apresentação no
ID - Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Convidamos a Comunicação Social a acompanhar e dar notícia do acontecimento.



Lx., 25-02-08.Wink
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MensagemAssunto: Re: Olivença   Olivença - Página 3 EmptySeg 10 Mar - 18:09:03

Caros Amigos

Já está nas Bancas o Magazine Grande Informação de Março/Abril



Consulta rápida em http://www.magazine.com.pt/new/











PS: Sou descendente de Gonçalo Zarco*1275(via colateral)Mas não quero o Titulo de "dom" Olivença - Página 3 PDT_Aliboronz_02
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Joemax
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MensagemAssunto: Como resolver o caso de Olivença   Olivença - Página 3 EmptySáb 15 Mar - 8:37:56

Existem algumas regiões dentro da Europa, que não são países, nem sequer nações.
2011 vai ser um bom ano, para resolver o caso Olivença, e assim poder ser uma verdadeira república, entre duas nações monárquicas.
Está na altura de perdoar, e não de lutar.

Reino de Portugal - República de Olivença - Reino de Espanha.
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MensagemAssunto: Re: Olivença   Olivença - Página 3 EmptySáb 15 Mar - 12:20:19

Joemax escreveu:
Existem algumas regiões dentro da Europa, que não são países, nem sequer nações.
2011 vai ser um bom ano, para resolver o caso Olivença, e assim poder ser uma verdadeira república, entre duas nações monárquicas.
Está na altura de perdoar, e não de lutar.

Reino de Portugal - República de Olivença - Reino de Espanha.


Deus o Oiça
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MensagemAssunto: Re: Olivença   Olivença - Página 3 EmptySáb 15 Mar - 12:20:45

Grupo dos Amigos de Olivença
www.olivenca.org




Divulgação
03-2008



Por iniciativa do «ATRIUM CHABY», em mais uma «À
Conversa Sobre...», realiza-se no próximo dia 15 de Março, Sábado, às 21:00
horas, nas suas instalações em Praça Maria Almira Medina, Mem Martins, Sintra,
uma Tertúlia-Debate sobre a Cultura Portuguesa em Olivença.

O Presidente
do GAO, Dr. António Marques, desenvolverá o tema «O Sequestro de Olivença:
Ofensa á História, à Cultura e ao Direito», enquanto o Prof. Carlos Consiglieri,
se debruçará sobre «A Colonização Espanhola em Olivença: Continuidade Cultural e
Mudança Social».

O Grupo dos Amigos de Olivença convida todos os seus
apoiantes e todos os que se interessam pela «Questão de Olivença» a comparecer e
participar nesta iniciativa.

Contamos com a sua
presença!



Lx., 05-03-08.

SI/Grupo dos Amigos de
Olivença


_________________ _
Rua Portas S. Antão, 58 (Casa do
Alentejo), 1150-268 Lisboa
www.olivenca.org
olivenca@olivenca.org
Tlm. 96 743 17
69 - Fax. 21 259 05 77
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MensagemAssunto: Re: Olivença   Olivença - Página 3 EmptyQui 10 Abr - 16:58:55

Diário do Sul, 09 de Abril de 2008
IMPORTANTE ESTUDO EDITADO EM LIVRO
A
ETERNA QUESTÃO DE OLIVENÇA/AS AMBIGUIDADES POLÍTICAS E DIPLOMÁTICAS
António
Luiz Rafael
(gravura com a capa do livro)
(no final, notas sobre algumas
declarações feitas no artigo, à margem do mesmo)
Ana Paula Fitas,
professora universitária, e natural de Évora, acaba de dar à estampa o volume
intitulado "Olivença e Juromenha - Uma História por Contar". Trata-se de um
texto que serviu de tese para o doutoramento da autora, e sumariado "para uma
mais fácil leitura", a partir de um original totalizando mil e duzentas
páginas.
Para levar a cabo este trabalho, Ana Paula Fitas assentou
arraiais nas localidades a estudar para assim estar confrontada "ao vivo" com a
história (e histórias), sentimentos, lembranças, marcas do passado e realidades
actuais. E assim nos é aberta a porta deste livro, seguindo-se o percurso
iniciado em 1164, quando D. Afonso Henriques, pela primeira vez, toma a região
de Olivença (que assim passa a ser domínio português), seguindo-se depois os
diversos episódios históricos decorridos até ao ano de 1801, quando, na
sequência da chamada "Guerra das Laranjas", aquela parte do território ( e após
a assinatura do Tratado de Badajoz ) transitou para a posse de Espanha.

Ana Paula Fitas praticou uma pesquisa minuciosa, algo a justificar totalmente a
frase final do título: uma história por contar, pois na verdade ali são
interpretadas relevantes situações que nos levam a um melhor entendimento desta
"Eterna Questão". Juromenha ( a irmã de Olivença, mas na margem oposta do
Guadiana ) é igualmente analisada, estabelecendo-se assim a correlação das duas
Praças, e o seu protagonismo ao longo dos séculos. Indiscutivelmente um livro a
não perder.
Em Évora o lançamento desta obra aconteceu na Livraria D.
Pepe, onde diversas personalidades usaram da palavra no decorrer da sessão,
primeiramente Fernando Mão de Ferro da Editorial Colibri, e depois a Dr.ª Lina
Jan, responsável na CCDR/Alentejo pela Cooperação Transfronteiriça; o jurista
António Teixeira Marques, Presidente do Grupo doa Amigos de Olivença, e o
Professor Moisés Espírito Santo, Catedrático da Faculdade de Ciências Sociais e
Humanas.
Este último convidado (1)desenvolveu, numa lúcida explanação, o
seu pensamento relativamente à questão/Olivença, analisando o aspecto político e
jurídico, e afirmando em determinado momento que "Olivença politicamente é
espanhola, mas culturalmente é portuguesa". Aparentemente não pareceu muito
convicto de um dia se verificar o "regresso" de Olivença à posse portuguesa.
Acha antes mais plausível fomentar a fraternidade popular transfronteiriça com a
responsabilidade partilhada e independente dos Estados, e isto "porque às vezes
os "factos" sobrepõem-se mais que o Direito"(2).
O Professor Moisés
Espírito Santo Santo alvitrou mesmo (a exemplo de Vilar de Mouros ou Zambujeira
do Mar)...porque não promover um Festival naquela zona fronteiriça de modo a que
os jovens oliventinos e os alentejanos pudessem confraternizar(3)?

Finalmente, a Professora Ana Paula Fitas a gradeceu a presença de tantas pessoas
naquele espaço livreiro, e fez votos para que o seu livro contribua para um
melhor conhecimento do tema, e sirva igualmente como mola dinamizadora nas
regiões da raia, eliminando uma parte da monotonia existente. À pendência
histórica limitou-se a afirmar que se foi diluindo um pouco graças ao bom
relacionamento das autarquias de ambos os lados do rio. E acrescentou:"a
situação manteve-se ao longo dos séculos, sobretudo devido às ambiguidades
políticas e diplomáticas do nosso país".
Deste modo se encerrou este acto
de apresentação de novo lançamento de uma obra literária, seguindo-se depois a
habitual sessão de autógrafos.
Assim, ae a bom ritmo, Évora vai recebendo
a visita de vários autores, o que é extremamente benéfico para um melhor
conhecimento dos seus trabalhos e bem assim quanto ao pensamento de quem os
escreve.
ANTÓNIO LUIZ RAFAEL
FIM

________________________
NOTAS
( DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DE CARLOS LUNA)
(1)Provavelmente por falta de
espaço, o jornal não se refere aos tópicos desenvolvidos pelo Jurista Teixeira
Marques sobre os aspectos jurídicos da "Questão". Uma pena, pois a notícia fica
muito pouco imparcial!
(2) O Professor Moisés Espírito Santo desenvolve aqui
uma idéia aparentemente generosa, mas muito perigosa! Se as situações "de
facto", em Direito Internacional, fossem aceitáveis, teríamos várias agressões
de estados poderosos a territórios de estados vizinha mais fracos, ou a estados
inteiros, que, após algum tempo, porque eram situações "de facto", se tornariam
"legais". Imagine-se o Inferno! Ou imagine-se o que teria sido este princípio
aplicado a Timor. Ou, já agora, pergunte-se o que leva Madrid a não encarar esta
hipótese sobre Gibraltar, ou a Argentina sobre as Malvinas... A idéia é, pois,
um contra-senso...
(3) Mais uma vez, por detrás de uma idéia generosa de
fraternidade, verifica-se uma falácia! NÂO HÀ SITUAÇÔES DE DISPUTA TERRITORIAL
EM Vilar de Mouros ou Zambujeira do Mar. A proposta do Prof. Moisés Espírito
Santo corresponde a propor a Madrid que celebre a Amizade Hispano-britânica em
...Gibraltar... continuando este território sob administração britânica.
Imagine-se a resposta de Madrid a uma tal proposta. Parece também que o
Professor desconhece o absoluto branqueamento ( e falsificação) da História que
prossegue em Olivença. Em 9 de Abril de 2008, no maior super-mercado de
Olivença, três jovens funcionários oliventinos insistiram, uma e outra vez, que
Olivença fora trocada por Campo Maior Na Guerra das Laranjas. Perante um livro
de História (ESPANHOL) onde tal era desmentido (um dos poucos que o faz),
replicaram que "o livro estava errado", porque "toda a gente em Olivença sabia
que assim [a troca] fora, e não havia mais conversa!" Perante este "quadro",
como é possív
el sustentar "encontros culturais apolíticos"?



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