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 Deputado Queria Usar Título de "dom"

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Diogo Ventura
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MensagemAssunto: Deputado Queria Usar Título de "dom"   Deputado Queria Usar Título de "dom" EmptySex 29 Fev - 12:17:14

http://dn.sapo.pt/2008/02/10/nacional/deputado_que ria_usar_titulo_dom.html

D. Duarte Pio de Bragança estranha a polémica gerada com a publicação do livro O Usurpador - o poder sem

pudor, da autoria de Nuno da Câmara Pereira", já que a tese defendida não fará sentido para o herdeiro

presuntivo do trono português: "Tanto o actual duque de Loulé, como o senhor seu pai, pediram-me para usar os

títulos e, se o fizeram, é porque me reconhecem toda a legitimidade, porque a questão nem se põe", diz D.

Duarte Pio ao DN.

O duque de Bragança e Chefe da Casa Real Portuguesa diz não perceber "porque surge agora esta questão" e até

adianta que conhece há muito tempo o autor, com chegou a ter uma boa relação. "Sempre me dei muito bem

com o senhor e com a família, mas a dada altura parece que ficou revoltado com qualquer coisa", diz D. Duarte

Pio. Fontes monárquicas conhecedoras do processo enquadram estas palavras do duque de Bragança: "O que se

passa é que o autor desse livro pediu autorização ao D. Duarte para usar o título de 'dom' e ele remeteu o

assunto para o Conselho da Nobreza, entretanto extinto, e que indeferiu o pedido. A partir daí, tornou-se seu

inimigo".

O Chefe da Casa Real Portuguesa é também pouco entusiasta da actuação do PPM nos últimos tempos,

preferindo sempre referir, como fez em declarações ao DN, que "politicamente, os monárquicos estão divididos

por opções muito variadas, uns estão no Partido da Terra, outros no CDS, no PSD e no PS, onde até há alguns

que são deputados. Outros são simpatizantes do PCP e colaboram com as câmaras comunistas, a estes chama-se

'reais camaradas'..." Sobre o PPM, nem uma palavra.

Câmara Pereira confirma ter mantido uma relação de amizade de longos anos com D. Duarte. E diz-se até

responsável por parte da popularidade de que goza o pretendente ao trono. "Trabalhámos em conjunto pela

causa monárquica. Fui eu quem o revelou ao País em concertos que fiz na Aula Magna, em 1981 e 1982. Eu tinha

na altura ganho o primeiro disco de platina da música portuguesa e antes de mim só a esquerda actuava na Aula

Magna", recorda ao DN o líder do PPM, que também é fadista.

Câmara Pereira rejeita as alegações de D. Duarte embora confirmando ter endereçado uma carta ao Conselho de

Nobreza -entretanto extinto - para que lhe fosse reconhecido "o direito inalienável" ao título de "Dom". Essa carta

nunca obteve resposta, alega. "De qualquer modo, o título de 'Dom' foi outorgado à minha família por D. Vasco

da Gama", acrescenta o deputado, que diz ter rompido com D. Duarte pelas "constantes críticas" feitas pelo

duque de Bragança ao PPM, partido que lidera há três anos. "Ele dizia mal do PPM o tempo todo, o que eu não

admiti." Da amizade à ruptura foi um curto passo - agora culminado no livro O Usurpador, de Câmara Pereira. O

líder do PPM alega que o verdadeiro herdeiro da coroa portuguesa é D. Pedro de Mendoça, actual duque de Loulé,

descendente da infanta D. Ana de Jesus Maria, a filha mais nova de D. João VI. Na sua óptica, D. Duarte não tem

direito ao trono por descender de D. Miguel, o rei banido (ver texto em baixo).

Duarte Pio de Bragança é o 24.º Duque de Bragança e o herdeiro presuntivo do trono português. Foi (de 1945 a

1976) tratado por "Sua Alteza, o Príncipe da Beira" (Príncipe Real) e, desde a morte de seu pai (D. Duarte Nuno),

por "Sua Alteza Real, o Duque de Bragança" e "Chefe da Casa Real Portuguesa". A sua legitimidade ao trono,

sendo do ramo miguelista dos Braganças, ramifica no célebre (e também polémico) Pacto de Dover, assinado a

30 de Janeiro de 1912, entre D. Manuel II (último Rei de Portugal) e o seu primo D. Miguel II de Bragança. O

pacto passava para o ramo "miguelista" o direito ao trono no caso de D. Manuel II não deixar descendência, o

que veio a suceder. Câmara Pereira nega a validade deste pacto.|

Deputado queria usar título de

'dom'

FRANCISCO ALMEIDA LEITE e PEDRO CORREIA

TIAGO LOURENÇO-ARQUIVO DN

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