fidalgueiro de cascais Capitão de Mar e Guerra
Número de Mensagens : 33 Local/Origem: : cascais Data de inscrição : 15/03/2006
| Assunto: O CASO CADAVAL Seg 25 Fev - 19:55:38 | |
| Amigos
incrivel! Incrivel! Incrivel! Absurdo! Absurdo! Absurdo! Envergonhado! Envergonhado! Envergonhado!!!!!!!!!!!!!!!!! Figura mesquinha! Figura mesquinha! Figura mesquinha!
Cumprimentos, FdC
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O Caso Cadaval
Após o falecimento de D. Jaime Álvares Pereira de Melo, Duarte Pio deparou-se com um problema no que se refere à passagem do título nobiliárquico correspondente à chefia da antiga e histórica Casa Cadaval. É que D. Jaime, 10º Duque de Cadaval, celebrou durante a sua vida dois casamentos, tendo sido o primeiro de natureza civil e o segundo religioso. De cada casamento, o Duque teve duas filhas e teve ainda, além destas, um filho varão (mas ilegítimo). Aconteceu que, após a sua morte, ambas as filhas mais velhas dos dois casamentos disputaram o título de Duquesa de Cadaval, deixando de parte o filho varão ilegítimo – que, desde logo, ficara excluído da linha de sucessão do Ducado. Porém, como D. Diana já era Marquesa de Ferreira e este título é subsidiário do de Duque de Cadaval (sendo costume os Duques passarem este título de Marquês aos seus herdeiros presuntivos no Ducado), Duarte Pio resolveu a questão optando por conceder o título de 11ª Duquesa de Cadaval à filha mais velha do casamento religioso (antes Marquesa de Ferreira) e criou o novo título de Duquesa de Cadaval-Guerrand-Hermès a favor da filha mais velha do casamento civil (o primeiro a ser celebrado), D. Rosalinda Álvares Pereira de Melo. Passou a esta, ainda, o título de Marquesa de Ferreira e de Condessa de Tentúgal, e tornou-a herdeira presuntiva do Ducado de Cadaval. Assim a 12ª Duquesa de Cadaval será um dia, eventualmente, a D. Rosalinda ou, na sua falta, a sua herdeira, sendo preterida a descendência da actual 11ª Duquesa.
A criação e concessão do novo título "Cadaval-Guerrand-Hermès" é muito controversa por várias razões: entre outras, a do título ter sido concedido depois da implantação da República em Portugal e ainda a de ter sido criado por Duarte Pio (a quem é questionada a legitimidade da chefia da Casa Real e da criação e concessão de títulos nobiliárquicos).
Duarte Pio, ao ter optado pela concessão do título de Duquesa de Cadaval a D. Diana Álvares Pereira de Melo e tê-la destituído do título de Marquesa de Ferreira (que passou assim para D. Rosalinda), acabou por ignorar o facto do Marquesado de Ferreira ser subsidiário do Ducado de Cadaval. Além do mais, ignoram-se os motivos concretos pelos quais o Ducado de Cadaval terá sido concedido à filha mais velha do 2º casamento de D. Jaime quando, ao mesmo tempo, foi a D. Rosalinda quem Duarte Pio concedeu a herança presuntiva do Ducado (e não à descendência directa de D. Diana). Não obstante das situações invulgares anteriormente descritas, o já chamado "Caso Cadaval" apresenta recentemente outra questão delicada a ser observada: o casamento da 11ª Duquesa de Cadaval com Sua Alteza Real, o Príncipe Charles Phillipe d'Orleães – agendado para Junho de 2008, em Évora. Isto porque, tratando-se da Casa Cadaval uma casa com varonia real e que possui uma duradoura tradição secular de uso de apelido composto, etc., o principal título do Ducado poderá sair totalmente descaracterizado se misturado com o do actual noivo da Duquesa, Príncipe de Orleães.
Notas soltas:
Na revista francesa Point-de-Vue", a advogada de D. Rosalinda Álvares Pereira de Melo chegou a publicar um comentário onde reivindicava o facto da sua cliente ser a legítima Duquesa de Cadaval. Posto isso, a revista contactou Duarte Pio e obteve como resposta deste que, ao não ser o respectivo Ducado um título de Juro e Herdade (como acontece com os cerca de 70 existentes em Portugal) e a pedido do falecido 10º Duque de Cadaval, concedeu-se a D. Diana o título de 11ª Duquesa de Cadaval e os seus títulos subsidiários a D. Rosalinda (que também poderá usar em vida o titulo de Duquesa de Cadaval-Guerrand-Hermés). Quanto aos sucessores de uma ou de outra que venham a pretender usar o título de Duque de Cadaval, diz a revista que Duarte Pio afirmou caber essa decisão ao Duque de Bragança que existir na época. _________________ JFCARDOSO DE SOUSA |
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Valdez Almirante do Império
Número de Mensagens : 926 Local/Origem: : www.reifazdeconta.pt.vu Data de inscrição : 13/12/2006
| Assunto: Re: O CASO CADAVAL Seg 25 Fev - 20:00:25 | |
| Mais uma palhaçada de Duarte Pio, não só em conceder aquilo que ele próprio não tem " foros de nobreza" como estas trocas e baldrocas. Obviamente que se o caso fosse tratado com D. Rosário o titulo seria de D. Rosalinda que é quem tem direito, ao mesmo! | |
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Pedro Reis Condestável-mor
Número de Mensagens : 537 Idade : 50 Local/Origem: : Santa Cruz Data de inscrição : 28/11/2006
| Assunto: Re: O CASO CADAVAL Qua 27 Fev - 3:16:05 | |
| Será que posso pedir para me devolverem o título de Conde de Testável? | |
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Plebeu Comodoro
Número de Mensagens : 35 Data de inscrição : 05/05/2007
| Assunto: Re: O CASO CADAVAL Qui 28 Fev - 22:01:11 | |
| Eu também quero um titulo, pode ser? | |
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Duque de Carnaval Marinheiro
Número de Mensagens : 2 Data de inscrição : 07/05/2008
| Assunto: A Casa Ducal de Cadaval é um "branche cadet" de MINHA Casa. Qua 7 maio - 19:08:20 | |
| O primeiro Duque de Carnaval foi feito por Heriberto de Aquitânia. Nenhuma das duas supostas "titulares" fazem jus à legítima incorporação do título. Em Raul Solnado é que recai a sucessão dinástica de Cadaval, "branche cadet", repito, "branche cadet ibérico" da Casa Ducal de Carnaval. | |
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| Assunto: Re: O CASO CADAVAL | |
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