Vaga de fundo

Já em tempos se falou em iniciar uma vaga de fundo, quanto a favorecer a circulação da nossa doutrina.

Nos tempos que correm em vez de panfletos propagandistas, temos a iNet ao nosso dispôr e essa triunfal arma que são os blogs. São rápidos, pessoais, baratos e extremamente incomodativos.

A forma de esplahar a sua consulta também é simples, basta enviar um mail a todas as pessoas da nossa caixa postal, publicitá-los no fórum ou fóruns.

Gostaria de saber da vossa disponibilidade para que cada um de nós abra um destes sítios e com pequenso textos vá explanando um pouco das nossas ideias?

Um Abraço

Pedro

Concordo que passemos à acção. Falta muita acção. Doutrina já há que chegue. Estou de acordo com o Dr. Pedro Reis, que se faça alguma coisa com os nossos computadores em prol da monarquia tradicional. Não se perca mais tempo com os infiltrados neste forum e vamos directos ao assunto. Multipliquemos a mensagem monárquica entre os nossos endereços. Contem comigo.

Como diz o Rodrigo comecemos a divulgar a monarquia. Primeiro deve haver um acordo ou estratégia, se assim se pode dizer, do que se deve dizer. Por onde começar? Pelos conceitos? Por desancar na democracia ou só no sistema partidário? Por mostrar o conteúdo da questão Real? Quem coordena tal processo? Devemos começar por afinar primeiro, aqui no forum, a mensagem e depois divulgá-la através dos nossos contactos de email's? Ou por nossa recreação devemos começar a enviar mail's? Já estamos um bocado fartos da conversa entre monárquicos, vamos à luta. Falemos antes com os republicanos. O que podemos e devemos então fazer?

Não sei se se enquadra neste espírito da vaga de fundo, mas queria anunciar em primeira mão a todos os participantes de que fui convidado e aceitei integrar, como independente, a candidatura às eleições autárquicas intercalares de Lisboa encabeçada pelo Dr. Garcia Pereira. Não sei ainda se efectivo ou suplente, e em que lugar da lista, mas não é isso que é relevante.

A participação de um monárquico tradicionalista numa lista encabeçada por um comunista talvez contribua para tornar a ideia de Monarquia mais interessante para quem não se situe à direita do espectro político.

Devo esclarecer que esta minha participação tem como objectivo lutar contra o sistema oligárquico, e tentar fazer eleger uma pessoa - o Dr. Garcia Pereira - que nos é a todos muito necessária, pela sua integridade pessoal e política. Nestas eleições não é a ideologia que está em causa - se bem entendi a maioria dos candidatos é independente - mas a honestidade das pessoas detentoras de cargos políticos. Acho que, em política, todos preferiríamos um comunista honesto a um monárquico vigarista.

Espero que esta notícia não incomode muito alguns dos meus amigos, mas é necessário demonstrar que os monárquicos não são facciosos. Lutamos por um Portugal que abranja os portugueses desde a direita radical à esquerda radical, e que eleja políticos honestos e competentes, qualquer que seja a sua preferência ideológica.

Comprei uma armadura na feira da ladra, portanto...

Caro Professor Cardoso da Silva

Em primeiro lugar os meus sinceros parabens pela candidatura. Não posso dizer-lhe que vou votar em si uma vez que sou municipe em Cascais. Tenho uma belissima imagem do Dr Garcia Pereira, e não fazia a menor ideia que ele fosse comunista, mas nas eleições autárquicas o que conta em minha opinião são as pessoas e não os partidos. Infelizmente deveria ser assim também no resto das eleições, mas tenho esperança que um dia lá chegaremos. Não me choca nada um Monarquico participar numa lista que seja, uma vez que em minha opinião os Monarquicos estão acima dos partidos. Desejo-lhe a melhor sorte nesta sua campanha.


Um abraço amigo


Zé Tomaz

Os meus mais sinceros parabéns pela atitude e pela forma como defende a sua/nossa posição. Pelo que já tinhamos falado no passado não me choca nada que ingresse na lista do Dr. Garcia Pereira, pessoa que aliás me merece todo o respeito, embora dum espectro político distinto do meu.

Infelizmente estou como o Zé Tomás, voto em Évora e futuramente em Cascais, pelo que não pode contar com o meu voto, mas fá-lo-ía por si caso pudesse.

Pedro Reis escreveu:

e futuramente em Cascais,

Caro Pedro

Vamos ser vizinhos?

Caríssimos,

Em primeiro lugar, gostaria de dar os meus parabéns ao Dr. Nuno Cardoso da Silva e tudo o que nos fôr possível fazer, faremos!


Quanto à dita "vaga de fundo", é de louvar, contudo, não sei se não haverá uma outra alternativa, uma que tenha maior impacto... é óbvio que temos de começar a actuar, mas façamos algo que tenha consequências, principalmente positivas!

Talvez um "ataque" a uma base de dados para a nossa "doutrina" se espalhar como um vírus!

Caro Prof. Cardoso da Silva,

Os meus parabéns o Dr. Garcia Pereira é sócio do meu grande amigo Francisco Nicolau, uma excelente pessoa, um homem integro que sabe dar a mão a quem precisa como foi o caso vergonhoso da Dr. Manuela Magno a quem os ditos democratas de pacotilha inclusivé os do BE sacanearam e bem nas eleições presidenciais quando a Drª. Manuela Magno intrepôs recurso da decisão do Tribunal Constitucional não aceitar a sua candidatura alegando 30 minutos de atrazo na entrega das assinaturas, apesar desta ter estado há espera em alguns casos 20 dias pelo envio dos certificados de eleitor das juntas de Freguesia, quando o prazo legal são 3 dias.

Só o Dr, Garcia Pereira se pronunciou a favor da Drª. Manuela Magno e só ele a ajudou contra a perseguições politicas no local de trabalho.

Se O Dr. Cardoso da Silva disse-se aquilo que devia dizer a respeito do tal personagem da sua profecia, veria que concordamos em mais do que parece!

José Tomaz Mello Breyner escreveu:

Pedro Reis escreveu:

e futuramente em Cascais,

Caro Pedro

Vamos ser vizinhos?

Já somos! O apartamento que tenho é nos Jardins da Parede.

Caro RBaltazar, elabore um pouco mais essa ideia para ver estou a entender o que quer dizer.

Queria transmitir a todos que me sinto muito orglhoso de todos vós, e grato pelo vosso apoio. É sinal muito positivo de que alguma coisa está a mudar para melhor entre nós, quando um grupo de monárquicos consegue apoiar uma candidatura de alguém que pertence ao PCTP, pondo as qualidades pessoais acima dos preconceitos ideológicos. Muito gostaria de contar com a Juventude Monárquica Tradicionalista na campanha que se avizinha.

Nuno Cardoso da Silva

Creio que este passo do Prof. Nuno Cardoso da Silva é uma pedra basilar na demonstração à Sociedade de que os Monárquicos, se batem por ideais e não por ideologias.

Que os Monárquicos, não podem ser conotados com a Direita apesar de acreditar que muitos de entre nós se identifiquem mais com esta, mas que igualmente encontramos pontos de convergência com a Esquerda, em especial com aqueles que acreditamos que sejam de que espectro político forem, acreditam no que defendem e desejam fazer algo pelos Portugueses e todos aqueles que partilham a nossa vivência no território que é hoje Portugal.

Esperarei que aquando do início da Campanhã Eleitoral, seja feita uma Conferência de Imprensa pelo Dr. Garcia Pereira, em que para além de este se apresentar a si e à sua lista, apresente igualmente que a Direita e a Esquerda, tal como os Monárquicos e os Republicanos, se encontram por vezes quando o que está na mesa é o bem estar de todos, neste caso dos Lisboetas.

Um abraço a todos e em especial ao Prof. Nuno Cardoso da Silva pela sua participação nesta Lista à Câmara de Lisboa.

IzNoGuud

Caro Pedro Reis,


Eis a minha ideia:

Obviamente que se nos ficarmos pelos nossos contactos, não teremos uma grande resposta! Mesmo que tenhamos imensos contactos, nunca serão suficientes. O que proponho é um "ataque cirúrgico", para que em vez de termos apenas 1000 "alvos" tenhamos 10000 ou 20000. Teremos que descobrir uma maneira de espalharmos a nossa doutrina em grande escala, só assim obteremos a resposta e a adesão desejadas!




Caro Dr. Nuno Cardoso da Silva,

Tudo o que a Juventude Monárquica Tradicionalista poder fazer, fará!
Pode contar sempre com o nosso total apoio para o que der e vier!




Abraço,

Ruben Baltazar

Camarada CdS

Embora, saiba que não sou bem vinda neste fórum pela confusão que fazem da minha pessoa, ia no entanto, atrever-me a dar também os parabéns ao camarada CdS por integrar as listas do Garcia Pereira. Entretanto, comentei com uma amiga da universidade tal coisa e expliquei-lhe que participava neste fórum, que ela achou horrível, acha este local um antro nojento por ser de antiquados bafientos, saudosos do absolutismo, quase ia perdendo a amiga. No entanto, contou-me algumas coisas dos comunistas, as suficientes para ficar arrepiada. Em suma, fez-me uma lavagem cerebral. Posteriormente confirmei na Net, não fosse ela estar a dizer-me algo só para me afastar dos monárquicos, visto ela ser republicana laica e liberal.

Percebi, que não há comunistas honestos e monárquicos vigaristas, fórmula muito usada quando se pretende trocar de produto, como faz o meu pai quando quer trocar de carro. O velho tem todos os defeitos do mundo o novo é uma maravilha, só que passados 2-3 anos o novo vira velho e passa a ter todos os defeitos do carro anterior. Aqui, esta fórmula parece ser usada para justificar o que naturalmente não tem justificação. Ao que fiquei a saber os comunistas incluindo os honestos e os ingénuos foram os maiores adversários da monarquia, quer na China, na Rússia ou na Áustria. Mataram os reis em toda a parte. Em 30 anos acabaram com 50 monarquias, com consequente morte dos reis ou a sua expulsão. São indivíduos que seguem o Manifesto Comunista de Marx, onde se combate a família, a propriedade privada e a religião.

O camarada CdS é que sabe, mas por mim fez bem mal. Em nome do que escreveu na questão real, devia apoiar quem mais coerente fosse com o seu texto. O candidato que mais mal dissesse do sistema partidário e aceitasse uma alteração ao actual domínio dos partidos, era aquele que devia ser apoiado, independentemente se era seu amigo ou seu inimigo pessoal. Acima de tudo deve estar Portugal, se é que é para manter a coerência com o que escreve.

Camarada, dizia o meu pai, homem de Cavalaria: “serviço é serviço, conhaque é conhaque”.

Sue
Aidé

Cara Aidé Quental,


Devo-lhe dizer muito sinceramente que ultimamente me tem surpreendido bastante pela positiva! Não só começou a demonstrar que existe uma certa semelhança na ideologia, como também em certas posições que até já tomou!


Nunca foi mal vista por mim, tirando algumas "brincadeiras" que já fez aqui no forúm!


Quanto ao que disse à sua amiga, eu tenho bastantes amigos/as e pessoas conhecidas, muitos deles também são "republicanos laicos e liberais" sempre nos demos muito bem, apesar dos nossos valores e ideais opostos!
A sociedade portuguesa, há muito que esqueceu o significado de "monarquia" e de "monárquico", geralmente quando ouvem falar em monárquicos, vem-lhes logo à cabeça, antigos barões e condes, velhos "bafientos" como disse, acabados de sair da guerra civil!

Felizmente ou infelizmente, como quiser, para todas essas pessoas os monárquicos não são todos desse modelo! Alguns talvez ainda o sejam, mas certamente sabe, que não somos todos iguais! Muitos de nós são jovens, que somente querem assegurar a existência e a continuação dos valores tradicionais, e claramente, mudar o rumo do país!
Embora aos olhos do comum cidadão, sejamos sempre conotados de "retrogadas bafientos". Um pequeno à parte, digo-lhe que utilizamos perfumes bastante bons, o cheiro a bafio desaparece logo!

Muita gente se nos visse ao vivo, ficaria estupefacta, bastante surpreendida (pela positiva claro), talvez seja necessário à sua amiga, como também a todos os outros, não apenas ouvir, mas vêr!


Um produto é avaliado, desde o seu conteúdo, passando pela embalagem, até ao seu propósito!


Por vezes, em prol da concretização de um objectivo, temos de sacrificar algumas coisas!




Cumprimentos,

Ruben Baltazar

Cara Aidé Quental,

Eu tenho 20 anos e também frequento a Universidade na nossa Capital, logo sei muito bem ao que se refere.
Mas eu fiz por ser respeitado, até já sou apelidado de “fascista”, “retrógrada”, “radicalista”, mas embora me apelidem assim, fazem-no com temor, pois eu não quebro nem vergo.

Já que estamos numa maré de discutir os apoios à presidência da Câmara de Lisboa, digo sem temor, que apoiaria José Pinto Coelho. Vi a entrevista dele na RTP2, e fique admirado pela coragem que teve ao dizer a volta que isto ia levar.
Propôs acabar com a EMEL, acabar com apoios que a Câmara de Lisboa dá ao cinema gay (incrível mas é verdade), acabar com essas fundações de Marios Soares e companhia, acabar com os tachos todos, sanear as finanças da Câmara que estão desastrosas. Isto sim é que Lisboa e o país precisa, não é mais do mesmo.

Caro Conjurado

Exactamente isso, temos que ajudar, embora na nossa pequenez, a divulgar os que têm to mates e que estão na cena política. Já se ouvem vozes discordantes com este sistema, são essas que se devem acarinhar e não os simpáticos ou os amigos. Acima de tudo PORTUGAL.

Se estudas em Lisboa ainda um dia destes vamos tomar café, que te parece? Sempre me ajudas a converter algumas amigas.

Aidé

Aidé Quental escreveu:

Se estudas em Lisboa ainda um dia destes vamos tomar café, que te parece? Sempre me ajudas a converter algumas amigas.

Aidé

É só combinar.

Atentamente,
Bruno Reis

Para que alguns percebam melhor a razão do meu apoio a Garcia Pereira, sugiro que oiçam, na íntegra (45 minutos) - em 5 partes de 9 minutos cada -, a entrevista que ele deu no dia 3 de Junho ao RCP, e que pode ser ouvida aqui:

https://www.youtube.com/profile?user=vermelhaestrela

Enquanto ele pensar assim, serei seu apoiante em todas as suas candidaturas.

Foi hoje a apresentação oficial dos candidatos e membros da Comissão de Honra da candidatura do Dr. Garcia Pereira, à qual estive naturalmente presente.

Para se avaliar do carácter democrático do papel da comunicação social entre nós, refiro que apenas esteve presente um operador de câmara (e nenhum jornalista) da RTP e um jornalista da Lusa. Dado que Garcia Pereira é notoriamente mais inteligente, intelectualmente mais agil e estruturalmente mais honesto do que os seus concorrentes, há o pavor de deixar que ele apareça na televisão ou entre em debates com os outros candidatos, já que isso se traduziria sempre por uma prestação muito mais convincente de Garcia Pereira e um ganho sistemático de novos votos. Vamos assistir, até ao fim da campanha, a este espectáculo indecoroso de boicote à sua candidatura, e à sua participação em debates com os outros concorrentes.

Não podendo relatar tudo o que se pasou esta tarde, limito-me a reafirmar a minha convicção de que esta é a única candidatura que merece ser apoiada. Na sequência de uma sugestão minha, far-se-ão acções de sensibilização relativamente à situação dos pobres e dos sem abrigo de Lisboa, coisa que estou certo nenhum outro candidato fará, tendo em conta que os pobres não votam ou votam pouco... Também se proporá a construção de abrigos suficientes para que todos os sem abrigo de Lisboa possam ter um sítio onde dormir, onde comer pelo menos uma refeição e fazer a sua higiene pessoal. Só por isto já valia a pena votar nesta candidatura.

É claro que há sempre quem pense que "o estado não é a santa casa da Misericódia, querem dinheiro trabalhem"...

É escandalosamente evidente a falta de interesse da comunicação social escrita e falada sobre a candidatura do Dr.Garcia Pereira,pessoa que muito considero.Acho incompreensível esta atitude.

As vossas acções de sencibilização aos mais desfavorecidos,mostram bem o vosso alto grau de humanidade.Se todos pensassem e agissem da mesma maneira que os caros amigos,a sociedade seria um pouco melhor,pelo menos para aqueles que menos têm.

Um bem hajam

Beladona

Caro Cardoso Silva

Apesar de ter dito o que disse, com ar de brincadeira, o que é certo é que há de facto também alguma verdade no que eu disse. As civilizações milenárias, como a chinesa, dizem que “não dês o peixe, ensina a pescar”. E há pelo menos dois mil anos, no mundo ocidental, também o cristianismo, logo nos seus primórdios, reavivou o mesmo.

Acontece, que à laia de dar em vez de ensinar a pescar, vai os E.U.A. com a terceira geração de pedintes, daqueles que nada fazem e vivem do subsídio. Não me parece que isto seja minimamente correcto, ainda por cima, numa sociedade que se diz democrática e num dos seus valores apregoa, que se deve acabar a exploração do homem pelo homem. Para mim, tanta inabilidade democrática em resolver a situação dos desfavorecidos, tornou a situação destes numa situação desagradável, de viverem com o suor e dinheiro dos outros. Se por um lado, a uns tudo se dá, por outro àqueles que desejam sair da cepa torta ou evitarem cair “no mundo do nada se faz” e terem uma vida com alguma dignidade, começando por criarem o seu próprio emprego, logo vem o mesmo Estado democrático sacar o que pode. Se o desgraçado, por vezes por culpa alheia, não consegue cumprir com os altíssimos encargos, quer para o estado quer para a banca, é ameaçado com multas e prisão porque “está lesar o estado e os contribuintes”.

Vejo que os tempos, de facto, mudaram muito, já não são os mesmos da minha juventude, onde ter filhos era uma dádiva de Deus, hoje é tudo muito mais esquematizado e só se têm os que a carteira permite. No entanto, certos indivíduos dão-se ao luxo de terem os que querem, não lhes faltando para isso, apoios estatais, onde nada lhes falta, desde as fraldas até ao leite e às roupas. Como é possível? Pois, porque alguém lhes dá, em nome da solidariedade, o fruto do trabalho dos outros. Noutra situação, o que vejo diariamente, é os subsídio-dependentes irem, depois de se levantarem a meio da manhã, tomar o pequeno-almoço ao Café e os que trabalham, tomam-no em casa, ainda de madrugada. Os que trabalham andam sempre aflitos com horários, e em pagarem as suas contas, os subsídios-dependentes nada contribuem para a sociedade, são os novos exploradores do Homem pelo Homem, ao menos que contribuam com algo, como nas zonas rurais, a limpeza das matas e nas zonas urbanas, com serviço cívico nos Hospitais ou nos Bombeiros.

À custa da incapacidade da Democracia, que tanto acarinha, (pois, pelo que se vê, prefere apoiar um fulano, que por muito que se lamente da Comunicação Social, ao fim ao cabo é do Sistema, em vez dum Independente), em resolver estas questões, temos nós actualmente, um gasto com a Gestão da Dívida Pública de 55% do Orçamento de Estado, o equivalente a 48 mil milhões de euros, ou seja, anualmente gastamos com este item do Orçamento de Estado, mais do que a ajuda financeira dos G8 a toda a África. Assim, de certo que não iremos a lado nenhum. Pararem-se de dar esmolas a uns e benesses às grandes empresas e deixe-se o mercado funcionar sem os ditames das grandes empresas, que detêm uma percentagem muito pequena, quer do capital quer do emprego, e acarinhe-se a criação de micro, pequenas e médias empresas, estas sim, no seu conjunto, são as detentoras da maior parte quer do capital quer do emprego.
O mercado fará o resto.

Francisco Vasconcellos

Para informação, aqui vai o texto de um e-mail que enviei ao Director de Informação da SIC:

"Exmo. Senhor Director da Informação,

Embora seja candidato independente na lista encabeçada pelo Dr. Garcia
Pereira, é como cidadão que vos contacto, e o que segue apenas a mim
responsabiliza.

Li no Expresso Online que a SIC se preparava para realizar um debate
sobre as eleições intercalares de Lisboa, apenas com a presença de 7
dos 12 candidatos: António Costa, Fernando Negrão, Carmona Rodrigues,
Helena Roseta, Ruben de Carvalho, Telmo Correia e José Sá Fernandes.

Apesar do reconhecido subdesenvolvimento do nosso país, da nossa
comunicação social e da nossa justiça, não posso deixar de manifestar
a minha profunda surpresa perante esta atitude discriminatória de um
dos principais orgãos da comunicação social no nosso país. Que um
canal de televisão se arrogue o direito de determinar quem merece e
quem não merece ser ouvido pelos eleitores, é um acto de profunda
selvajaria, e um atentado espantoso contra a nossa tão frágil
democracia. Que esse mesmo orgão de comunicação social ache que, por
exemplo, Telmo Correia ou José Sá Fernandes devam ser ouvidos, mas,
igualmente por exemplo, já Garcia Pereira ou Manuel Monteiro não o
mereçam, é de um total primitivismo e explica muito bem porque estamos
na cauda da Europa em quase tudo.

Sou professor de ciência política no ensino superior, pelo que espero
que não me venham com a habitual treta do critério jornalístico. Ou
que os outros candidatos terão outras oportunidades de manifestar as
suas opiniões e intenções, como se uma eventual entrevista pudesse
substituir a participação num debate. Em época de eleições não há
critérios jornalísticos, só pode haver respeito ou falta de respeito
pelas normas mais básicas da democracia, normas essas que esse canal
de televisão achou por bem, e por inqualificável arrogância, ignorar.

Se isto fosse um país a sério a CNE e o Tribunal Constitucional
cair-vos-iam em cima com todo o rigor da lei. Mas isso era se isto
fosse um país a sério...

Como há muito desisti de esperar qualquer manifestação de vergonha da
parte da nossa comunicação social, não estou minimamente à espera que
a SIC altere a sua espantosa decisão. Mas, como cidadão, não
permitirei nunca que silenciem a minha indignação ou que me forcem a
conformar-me com a sistemática violação das regras da democracia.

Nuno Cardoso da Silva"

Caro Nuno Cardoso da Silva

Tem toda a razão nas suas denúncias.

Efectivamente,noto uma parcialidade no tratamento e atenção dadas pelos diversos meios da comunicação social aos candidatos à Câmara Municipal de Lisboa.

Beladona

Essa é a estação de televisão que dá cobertura ao " amigo Duarte" e fecha os olhos ao esclarecimento da verdade!

É bem feito Sr. Prof é para ver se aprende pois como diz o velho ditado, diz-me com quem andas dir-te-ei quem és.

Todos sabemos que Balsemão é o homem de confiança dos Bilderbergs....