Duvidas

valdez

pora acaso e por mero acaso, somente por mero acaso esse velhinho que eu "conheço" (repara bem no "conheço", já reparas-te? muito bem! então agora mete a moleirinha a trabalhar! não é dificil pois não? mais uma vez "conheço" ainda estamos "sintonizados"? muito bem!) era meu bisavô materno, claro que já não o conheci em vida, mas no entanto cheguei a conhecer o meu avô filho desse antigo combatente, e tenho também algumas cartas guardadas (correspondência de guerra na altura) e um diário onde ele relatava o contacto que teve com S.M. El Rei D. Manuel II juntamente com outros colegas dele, na cruz vermelha inglesa e as intenções do Rei criar um hospital para os combatentes Portugueses entre outras coisas. Esse meu bisavô também era um monárquico convicto, fala também sobre alguns aspectos da monarquia do norte, embora não tenha participado nela, é com base nisso que aqui falo, portanto ó valdez retira lá o que me acabas-te de chamar certo?

A hilda toledano é parecida com o príncipe real D. Luís Filipe.... yá certo!! cara chapada um do outro, voltamos ao mesmo queres ver!!! vê lá tu valdez que até os olhos são os mesmos!!!

ah! quanto a lucidez e velhiçe, olha não sei se sabes o tio do prof josé hermano saraiva era um Sr centenário e bastante lúcido, há uma senhora aqui em Portugal com 109 anos que está bastante lúcida, portanto não sei qual o teu espanto sobre pessoas centenárias vivas e lúcidas (mas isto é um aparte!)

Caro Lobo,

Uma vez mentiroso....sempre mentiroso! FOSTE CATADO!

Obrigado, José Tomaz de Mello Breyner. É bom não esquecer quem são os descendentes de D. Miguel I, sobretudo aqueles que se mantêm discretamente na sombra, apenas desejando servir Portugal e os portugueses, sem nada quererem para si. Talvez um dia possamos ver cumprida a mensagem bíblica, de que "quem se humilhar será exaltado e quem se exaltar será humilhado"...

Senhor Professor

E... eu descendo de uma familia liberal que combateu ferozmente os Miguelistas. No entanto e passados tantos anos, e tendo lido tanto sobre esta época, penso que cheguei á conclusão que tendo sido a "história escrita pelos vencedores" fui também "aprendendo a não acreditar em tudo o que dizem os livros"

Caso curioso e o melhor exemplo de que estas "guerras" Liberais / Miguelistas são uma coisa do passado, é o facto desta Senhora Dona Maria Teresa ser casada com um descendente de uma familia Liberal (Os malvados Ficalhos, inimigos do Trono e do Altar como eram conhecidos estes meus antepassados)

http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=19901


Um abraço

Zé Tomaz

Quem diria que um fulano tão feio e com cara de apatetado como o Duarte, tinha uma prima tão gira!

Quem diria???

Caros José Tomás e Cardoso Silva

Uma bela tentativa de querer refazer a imagem de D. Miguel, que até poderá ter algum fundamento, concordo. No entanto, se esta tentativa traz encapuçada outra tentativa, a de reabilitar os herdeiros do ex-Infante D. Miguel, aí já devemos ter em conta a chamada de atenção do Prof. Doutor Luiz de Mello Vaz de São Payo, no seu texto em Raízes & Memórias nº 9, onde explicita que os van Uden não podem ter qualquer direito à sucessão, mesmo considerando que a linha do ex-Infante D. Miguel não estaria já excluída por razões mais que óbvias.

Diz assim, o saudoso Prof. Doutor Luiz de Mello Vaz de São Payo, na página 19 parágrafo 48 da dita revista:

«… a Infanta D. Maria Adelaide, felizmente viva, que casou a 13-XI-1945 com o médico holandês Nicolau van Uden, sem que para tanto recebesse autorização do Chefe da Casa Real (§40), nem suspensão por Cortes do artigo da Carta Constitucional referente aos direitos ao trono das Princesas herdeiras, isto é, logicamente, das que o podem vir a ser – como aconteceu às filhas de D. Maria II (§42), e como era agora o caso; e se tivesse existido tal decisão duma Assembleia representativa da Nação, com certeza imporia ao mesmo tempo a condição de que o noivo se naturalizasse português dentro de curto prazo e que só os filhos nascidos depois desse acto seriam hábeis para entrar na linha de sucessão. Na verdade, o Dr. Van Uden adquiriu a nacionalidade portuguesa mas só em 1975, quando o mais novo dos filhos já contava dezanove anos.»


Portanto, daqui se tiram as ilações necessárias para que se perceba a pacata posição que têm tais descendentes, pois sabem muito bem que a única hipótese que possam vir a ter, é que se quebre a ligação entre a Monarquia Constitucional e uma futura Monarquia, que desejam que seja totalmente independente da que se finou. Caso contrário, não falta quem esteja atento e encontre impedimentos, para além, da descendência ser do ex-Infante D. Miguel. Recordo que este não podia entrar em Portugal durante a Monarquia Constitucional, havendo evidentemente alguma razão para que ele e os seus se mantivessem recolhidos na Áustria. Por mais que digam que eram amantes de Portugal, isso não serve como argumento para se fazerem incluir na linha de sucessão, ou mais energicamente, se fazerem passar por herdeiros de D. Manuel II, contrariando as palavras de Cardoso Silva.

Cardoso Silva escreveu:

É bom não esquecer quem são os descendentes de D. Miguel I, sobretudo aqueles que se mantêm discretamente na sombra, apenas desejando servir Portugal e os portugueses, sem nada quererem para si.

A este propósito recordo que

Isto não me parece minimamente verdade, quem reler a “abdicação” de Miguel (II), vê explicitamente que se comportou como um perfeito usurpador da coroa, ao auto intitular-se «Eu, Dom Miguel II de Portugal, Duque de Bragança, etc.»


Miguel de Bragança, em 1911 reclamou para si o título de duque de Bragança que achava em vacatura. Toda a gente da época sabia que o duque de Bragança era atribuído ao príncipe real. Então isto é ou não um acto de querer a coroa?

Onde está a vontade de servir os portugueses? Mais parece que querem ser servidos…

Cardoso Silva escreveu:

Talvez um dia possamos ver cumprida a mensagem bíblica, de que quem se humilhar será exaltado e quem se exaltar será humilhado...

Onde está a humildade, quando é exactamente um descendente de D. Miguel que se diz herdeiro, sem passar pelo crivo das Cortes Gerais?

Talvez um dia se torne evidente, que é urgente e necessário, que a filharada do ex-infante D. Miguel se coloque no seu lugar, o de um qualquer cidadão, para que a Monarquia possa avançar.

Francisco Vasconcellos

Citação :

«… a Infanta D. Maria Adelaide, felizmente viva, que casou a 13-XI-1945 com o médico holandês Nicolau van Uden, sem que para tanto recebesse autorização do Chefe da Casa Real (§40), nem suspensão por Cortes do artigo da Carta Constitucional referente aos direitos ao trono das Princesas herdeiras, isto é, logicamente, das que o podem vir a ser – como aconteceu às filhas de D. Maria II (§42), e como era agora o caso; e se tivesse existido tal decisão duma Assembleia representativa da Nação, com certeza imporia ao mesmo tempo a condição de que o noivo se naturalizasse português dentro de curto prazo e que só os filhos nascidos depois desse acto seriam hábeis para entrar na linha de sucessão. Na verdade, o Dr. Van Uden adquiriu a nacionalidade portuguesa mas só em 1975, quando o mais novo dos filhos já contava dezanove anos.»

Primeiro:

Quem era o "Chefe da Casa Real" em 1945? D. Duarte Nuno, irmão de Dona Maria Adelaide? Se fosse, alguém imagina que ele se teria oposto ao casamento da irmã? Se não era, nem havia "Chefe da Casa Real", a quem pediria Dona Maria Adelaide autorização?

Segundo:

Em República, como seria possível solicitar "suspensão por Cortes do artigo da Carta Constitucional referente aos direitos ao trono das Princesas herdeiras"? Supondo que a Carta Constitucional estava em vigor em 1945, o que é obviamente absurdo.

Terceiro:

Onde se vai descobrir o absurdo de que era "condição de que o noivo se naturalizasse português dentro de curto prazo e que só os filhos nascidos depois desse acto seriam hábeis para entrar na linha de sucessão"? Na mesma defunta Carta Constitucional? A condição da lei tradicional é que só podia ser Rei Príncipe português, e todos os filhos de Dona Maria Adelaide - a partir do terceiro - nasceram em Portugal e eram desde o nascimento cidadãos portugueses.

É patético o esforço inglório de tentar negar o que é impossível negar. Não há a menor razão para que algum dos descendentes portugueses de D. Miguel I não possa ser Rei, se tal for a vontade dos portugueses, expressa em Cortes legítimas.

Caro Sr. Cardoso da Silva

Ainda bem que detectou os absurdos, não havia qualquer hipotese de essa gente se colocar na linha de sucessão...nem há!

Agora tenha dó, não tente dobrar o prego!

Depois do meu regreso nós voltamos a falar valdez

Blablabla

OK, Boa viagem!

Mas vê se começas a fazer como eu e a debitar documentos comprovativos!