Hoje de manhã saiu esta noticia no publico que retirei do clix on-line: Tive um conhecido que fumava 10 maços ou seja 200 cigarros por dia, desde os 15 anos morreu com 75 anos.
200 cigarros dia x11 minutos por cigarro 2200 minutos a dividir por 60 minutos dá 36 horas por dia, ou seja o sr. teria de viver menos 1 dia e menos 12 horas que as que um dia tem, todos os dias.
Se considerar que este senhor fumava desde os 15 anos, pela lógica desde estudo, este homem não só não devia ter nascido, como o iriamos apanhar de cigarro na boca na encarnação anterior.
E perdem os Jornalistas tempo com estas parvoeiras....
Nélson Garrido/PÚBLICO
Oitenta por cento dos ataques de coração são explicados por quatro factores de risco: fumar, tensão arterial alta, diabetes e colesterol
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Entrevista com Sandeep Gupta
Por cada cigarro que se fuma perdem-se 11 minutos de vida
01.02.2007 - 08h41 Andrea Cunha Freitas
A doença cardíaca coronária mata mais de sete milhões de pessoas por ano. O cardiologista Sandeep Gupta, indiano instalado em Londres, teme pelo fosso entre pobres e ricos e apela à responsabilidade de cada um na prevenção da doença. Tão importante como reverter a aterosclerose, diz, é inverter comportamentos de risco.
PÚBLICO - Com os novos tratamentos da aterosclerose que abrem a possibilidade de regressão da doença não se corre o risco de vermos as pessoas a comer e beber à vontade, porque sabem que terão a droga para corrigir os males desse comportamento?SANDEEP GUPTA - Isso é uma interessante psicologia. É a história da polipill mágica [a proposta de criar um comprimido que junte seis medicamentos: estatina, aspirina, três drogas para a tensão arterial e vitaminas]. Há investigadores que defendem que se dermos este comprimido a todas as pessoas com mais de 55 anos com factores de risco será possível eliminar cerca de 80 por cento dos ataques cardíacos e enfartes. Perante isto, pode-se argumentar que mais vale aproveitar o hambúrguer, os cigarros, etc...
Mas não funciona assim. Quem tem doenças de coração tem de assumir responsabilidades. Fazer mais exercício, pensar sobre os cigarros e as refeições gordas. E não temos de esperar que as pessoas se tornem doentes. Por que não procuramos o pré-paciente?
Ou seja, a pessoa que reúne alguns factores de risco?Sim. Não é possível controlar a história familiar. Portanto, temos de nos concentrar no que podemos controlar. Pode parar de fumar. Sabe que por cada cigarro que fuma perde 11 minutos de vida? Em média, a esperança de vida de um fumador é de menos dez anos do que um não fumador. Se parar de fumar, em 12 meses o risco já caiu em 50 por cento.
Acha que os cigarros são o principal inimigo?Não. Nenhum risco é mais importante. Oitenta por cento dos ataques de coração são explicados por quatro factores de risco: fumar, tensão arterial alta, diabetes e colesterol.
No caso do colesterol, a dieta tem um papel importante. É preciso insistir aí?As pessoas são muito indulgentes. Temos de começar a comer as coisas certas na quantidade certa. O mundo, com seis mil milhões de pessoas, está dividido em dois. Metade está a passar fome e a outra tem excesso de peso. E, dos dois lados, morre-se cedo. E temos de falar de exercício.
Também é preciso fazer exercício para garantir um estilo de vida saudável e prevenir a aterosclerose...Os mais novos devem fazer mais exercício. Para os mais velhos, na meia idade, que acham que têm vidas ocupadas e filhos, preocupem-se só com a actividade física. Subir as escadas até casa em vez de entrar no elevador, por exemplo. As pessoas devem fazer 30 minutos de exercício aeróbico: ligeiramente a suar, ligeiramente ofegante e ligeiramente a acelerar a batida cardíaca. Se conseguirem três lotes de dez minutos tem o mesmo benefício.
Apesar da prevenção, não baixou a mortalidade das doenças cardíacas. O que podemos fazer?Temos de manter a pressão. As sociedades de aterosclerose, cardiologia, os media, os campeões de futebol, as estrelas da música. Todos temos de participar. Temos de ir ao recreio da escola, dizer às empresas para reduzirem o sal da comida de bebés... Não podemos esperar pelos 40 anos para mudar os hábitos. Isto merece o envolvimento do governo, da indústria alimentar e da comunidade médica. De todos.
Acha que a polipill também será importante?Se calhar, vamos precisar é de uma "mini-polipill", com três igredientes: aspirina, um medicamento para baixar a tensão e estatina.
Sem as vitaminas?Não há provas de que funcionem para o coração. E há ainda outro conceito: o British Medical Journal publicou um artigo em que se propunha uma ementa semanal que incluísse vinho tinto, amêndoas ou nozes, alho, peixe gordo, vegetais verdes e chocolate preto. Seis ingredientes na proporção certa, estatisticamente terão o mesmo beneficio no coração que a pollipill. Chama-se a polimeal.