O desemprego não pára de aumentar, as falências não param de diminuir, o povo desespera. A desconfiança não pára de subir, o investimento não pára de descer, o povo desespera. Não é possível ser-se bom cristão, ou nem sequer um cidadão respeitável, sem ouvir os clamores do povo e preparar-se para a luta.
Os portugueses querem ter uma herança cultural, mas não querem que seja a extrema-direita a mostrar o caminho; querem ter uma considerável melhoriadas condições económicas e sociais, mas não querem seguir a linha da extrema-esquerda. O resto da corja dos partidos, sabemos muito bem onde nos leva: a uma interminável vazio de neutralidade e mediania, a mesma mesquinhez e falta de ambição que nos deixou neste abismo.
A revolução republicana já fez demasiados estragos no nosso país, com ditaduras destemporadas e anarquias infinitas, com o saque, por parte das potências estrageiras, da nossa riqueza cultural, económica e geo-estratégica. É a hora dos monárquicos portugueses se erguerem, de uma vez por todas, em defesa das suas próprias casas e do seu próprio trabalho, pelos seus filhos e por toda a descendência que clama por uma vida melhor. É a hora de sairmos desta letargia inerte, perfeitamente encaixada no comodismo exacerbado de alguns de nós, que poderiam e deveriam fazer muito mais do que fazem.
De que esperamos? Por quem esperamos? – Dom Sebastião não virá salvár-nos, por isso temos de ser nós próprios a pegar nas armas e lutar. Agarremos na nossa inteligência e na nossa vontade de mudar as coisas, peguemos na caridade, humildade e todos os sentimentos esquecidos do passado, seguremos nos valores que nos distinguem dos demais e lutemos até à vitória final. Ouçamos o grito de ajuda que nos chega de todos os lados - são os portugueses que suplicam, agora mais do que nunca, pela nossa acção. Respondamos afirmativamente e digamos, “ Presente!”