MONARQUIA TRADICIONAL
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MONARQUIA TRADICIONAL

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 pegunta expeculativa

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4 participantes
AutorMensagem
Ricardo Machado
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Ricardo Machado


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MensagemAssunto: pegunta expeculativa   pegunta expeculativa EmptyDom 7 Out - 0:17:45

Tenho uma pergunta expeculativa para fazer
Se D. Carlos não tivesse sido assasinado em 1908 sera que os revoltoso teriam conseguido declarar a republica em 1910?

A revolta
Durante o breve reinado de D. Manuel II — que ascendeu ao trono após o atentado a D. Carlos, donde resultou também a morte do seu filho herdeiro Luís Filipe, Duque de Bragança —, o movimento republicano acentuou-se, chegando mesmo a ridicularizar a monarquia. A 5 de Outubro de 1910 estalou a revolta republicana que já se avizinhava no contexto da instabilidade política. Embora muitos envolvidos tenham-se esquivado à participação — chegando mesmo a parecer que a revolta tinha falhado — foi também graças à incapacidade de resposta do Governo em reunir tropas que dominassem os cerca de duzentos revolucionários que resistiam de armas na mão. Comandava as forças monárquicas, em Lisboa, o General Manuel Rafael Gorjão Henriques, que se viu impotente para impedir a progressão das forças comandadas por Machado Santos. Com a adesão de alguns navios de guerra, o Governo rendia-se, os republicanos proclamavam a República, e D. Manuel II era exilado. A instauração da 1.ª República Portuguesa deu-se no dia 5 de Outubro de 1910 e foi proclamada por José Relvas na varanda da Câmara Municipal de Lisboa
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Pedro Reis
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Pedro Reis


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MensagemAssunto: Re: pegunta expeculativa   pegunta expeculativa EmptyDom 7 Out - 5:10:43

Penso que a pergunta é redundante. D. Carlos a não ter morrido manteria João Franco como Presidente de Conselho que indubitavelmente ganharia as eleições de 5 de Abril e iria prosseguir com a sua política de moralização e saneamento das contas e do serviço público.

Sem D. Carlos nem o Princípe Real o destino do país seguiu o de João Franco.
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IzNoGuud
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MensagemAssunto: Re: pegunta expeculativa   pegunta expeculativa EmptySeg 8 Out - 18:27:26

Tivesse-se ou não conseguido implantar a República em 5 de Outubro de 1910, nada teria sido igual.

Mesmo que a Família Real seguisse para o exílio, por certo que pelo menos um dos Príncipes se manteria em Portugal, a lutar pela Monarquia... Tudo teria sido diferente.

No mínimo a Monarquia ter-si-ia mantido, no máximo teríamos tido outra Guerra Civil com a vitória, na minha opinião, previsível da Monarquia dado o apoio da maioria das forças armadas a D. Carlos.

IzNoGuud
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O Conjurado
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MensagemAssunto: Re: pegunta expeculativa   pegunta expeculativa EmptyTer 9 Out - 0:05:59

Recomendo este livro para que se saiba como realmente foi implantada a república em Portugal:

Com permissão de sua majestade : família real inglesa e maçonaria na instauração da República em Portugal
Autor: Jorge Morais
Via Occidentalis, Lisboa, 2006


Sinopse:

A implantação da República em Portugal, em 5 de Outubro de 1910 (completam-se agora 95 anos), não foi resultado exclusivo da revolta militar personificada na Rotunda pelo comandante Machado Santos e apoiada nas ruas pelas células carbonárias de Lisboa.
Uma conspiração internacional, envolvendo a Maçonaria inglesa e a Família Real britânica, deu aos revoltosos portugueses a garantia prévia (e escrita) de que a Inglaterra, a França e a Espanha não levantariam um dedo para salvar a Dinastia de Bragança. E só depois de obtida esta garantia o estado-maior revolucionário avançou para pôr fim à Monarquia mais antiga do Continente Europeu.
Numa reconstituição historiográfica agora publicada em livro sob o título “Com permissão de Sua Majestade”, o jornalista e investigador Jorge Morais sustenta que, em 5 de Outubro, as tropas revoltosas se limitaram a seguir o “sinal verde” dado a partir de Londres pelo poderoso “lobby” liberal radical (em que pontificavam altos dignitários maçons, homens de negócios ingleses com interesses na África portuguesa e jornalistas de influência internacional) com conhecimento e permissão de dois membros da Família Real britânica: o próprio Rei Jorge V e seu tio, o Duque de Connaught.
Na sua obra, baseada em documentação de grande rigor historiográfico mas apresentada numa linguagem acessível ao leitor comum, o autor relata como, em Setembro de 1909, o Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano, Sebastião de Magalhães Lima, viajou secretamente para Londres a fim de obter garantias da congénere inglesa (cujo Grão-Mestre era então o Duque de Connaught, filho favorito da Rainha Victoria e irmão do Rei Eduardo VII) de que o golpe em Lisboa teria a aprovação do Governo de Sua Majestade, chefiado por Asquith e integrado por Winston Churchill, Lloyd George e Edward Grey – maçons de inegável peso na política mundial da época.
Valendo-se de uma teia de cumplicidades maçónicas, políticas, jornalísticas e financeiras, Magalhães Lima voltou a Londres em Julho de 1910 (já com o Rei Jorge V no Trono), agora acompanhado pelo abastado homem de negócios e dirigente republicano José Relvas, para ouvir da boca de um membro do Governo inglês a confirmação de uma “neutralidade compreensiva”.
A posição das autoridades de Londres, expressa por escrito num Memorandum secreto a que o autor teve acesso nos Arquivos Nacionais britânicos, permitiu aos revoltosos lançarem-se confiadamente numa revolução que, sem esse apoio, falhara de tentativa em tentativa nos 20 anos anteriores. E, com efeito, três meses após o seu encontro reservado no Foreign Office, a República estava implantada em Portugal.
“Com permissão de Sua Majestade” traça o quadro político, nacional e internacional, em que decorre esta conspiração; comprova a ligação dos principais intervenientes à Maçonaria e ao “lobby” radical europeu; transcreve correspondência, até hoje mantida no silêncio dos arquivos, entre a Grande Loja Unida de Inglaterra e altos dirigentes do Grande Oriente Lusitano; reconstitui as viagens do Grão-Mestre português e a sua passagem pelas Lojas de Londres; evidencia o ambíguo papel do Rei Jorge V (primo do último Monarca português, D. Manuel II) em toda a trama; e revela por extenso o Memorandum do Ministério britânico dos Negócios Estrangeiros que permitiu aos revolucionários de Lisboa implantarem, por fim, a República em 5 de Outubro de 1910.
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Ricardo Machado
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MensagemAssunto: Re: pegunta expeculativa   pegunta expeculativa EmptyQua 10 Out - 0:43:24

Obrigado pela informação vou tentar encontar esse livro
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MensagemAssunto: Re: pegunta expeculativa   pegunta expeculativa Empty

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