A "coltura" da "ezquerda intelectoal"

A “coltura” da “ezquerda intelectoal”

A esquerda e o status quo intelectualóide que domina a (pseudo) cultura vigente gostam de apelidar aqueles que defendem os Valores da Pátria e da Família de ignorantes e retardados. É contudo nas suas fileiras que se detectam os casos mais gritantes de ignorância, incompetência e desleixo que temos podido observar. Exemplo disso é um desdobrável relativo às comemorações do 25 de Abril do Chapitô (verdadeiro bastião da “cultura” esquerdófila), em cuja parte interior os seus (ir)responsáveis demonstram não saber conjugar o verbo “trazer” e escreveram “TRÁS um amigo também”. Esta verdadeira ode ao ATRASO (possivelmente mental) até nem seria tão escandalosamente grave se o dito desdobrável não tivesse sido feito com o dinheiro de todos nós, que o Chapitô recebe, por exemplo, através de entidades como a Câmara Municipal de Lisboa, o Ministério da Cultura e a EGEAC (empresa da autarquia lisboeta que gere espaços culturais). A propósito da EGEAC, diga-se também que num dos seus desdobráveis ficamos a saber que a visita à Torre de Ulisses, em Lisboa, está dependente das condições METEROLÓGICAS. Com gente assim a “gerir” a nossa cultura, não se admirem que alguns assumam uma atitude de bota-abaixo.

Há tantas esquerdas como há direitas, pelo que é arriscado fazer generalizações. Eu costumava dizer que uma das razões porque não me intitulava de esquerda é que não queria que alguém pensasse que eu tinha alguma coisa a haver com o Eduardo Prado Coelho... Já para não falar do Francisco Louçã, do Fernando Rosas, do José Lamego, da Ana Gomes, do Álvaro Cunhal, da Helena Roseta, etc., etc., etc..

ou com o Garcia Pereira

PEDRO escreveu:

ou com o Garcia Pereira

Com o Dr. Garcia Pereira eu tenho pelo menos duas coisas em comum: o combate à oligarquia e a recusa de me deixar seduzir pelos partidos políticos. A esquerda dele baseia-se em Marx, a minha baseia-se na Doutrina Social da Igreja, mas ambos lutamos para eliminar a exclusão social. Diferentes pontos de partida, mas muitos pontos comuns de chegada...

Nunca percebi muito bem esta cultura do "nós" e "eles". No meu caso era mais nós, os "retornados" e eles, os "comunas". Curiosamente nos relacionamentos 1 a 1 tendo a ter mais discussões como os supostos direitistas que com os esquerdistas, pelo que neste sentido gregário, que nos orienta entre a esquerda e a direita tenho encontrado mais ignorantes do lado da direita que do da esquerda! Infelizmente alguns têm sido meus patrões/chefes e não creio que seja o resultado duma estrutura psicológica de passivo/agressivo!

Já agora uma questão. Quem é que fez as referidas brochuras? Terá sido algum imigrante, contratado em out-sourcing, em condições precárias? Seria interessante saber isso!